No mês em que comemora-se o Dia Internacional da Mulher, o Programa Diversidade da FGV Direito Rio lançou a campanha "Leia Mulheres". A iniciativa teve como objetivo a recomendação de obras escritas por mulheres pelo corpo docente da Escola, na literatura e em cada área de atuação.
Confira as indicações:
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A Prof. Ligia Fabris, coordenadora do Programa Diversidade, indicou os livros "Trans: A Memoir", de Juliet Jacques, e "Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil", de Sueli Carneiro.
Trans: A Memoiré uma extraordinária memória de transição e políticas e culturas transgêneras.
Em Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil, a autora nos convida a refletir criticamente a sociedade brasileira, explicitando de forma contundente como o racismo e o sexismo têm estruturado as relações sociais, políticas e de gênero.
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O Prof. Thomaz Pereira indicou, na literatura, o romance 'Beloved', de Toni Morrison, e, na academia, o livro 'Justice and the Politics of Difference', de Iris Marion Young.
Beloved é baseado numa história real, ambientado em 1873, época em que os Estados Unidos começavam a lidar com as feridas da escravidão recém-abolida.
Justice and the Politics of Difference realiza análises críticas a conceitos básicos relacionados a maioria das teorias de justiça, incluindo imparcialidade, igualdade formal e a subjetividade moral unitária.
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O Prof. Leonardo Costa recomendou "Vintém de Cobre", de Cora Coralina; "Água é vida: eu cuido, eu poupo: para um futuro sem crise" e "A água e seus instrumentos de efetividade", de Ana Alice De Carli.
Vintém de Cobre reúne poemas ricos de experiência humana, escritos em tom simples e comunicativo, no lirismo quase de toada sertaneja, peculiar a Cora Coralina.
Água é vida: eu cuido, eu poupo: para um futuro sem crise apresenta uma gama de informações sobre as funções, a história do consumo, bem como os problemas relacionados com o uso da água.
A água e seus instrumentos de efetividade busca refletir sobre possibilidades de se administrar o uso racional da água, por meio da educação ambiental; da adoção de tecnologias, a exemplo do reuso das águas; da aplicação efetiva de normas disciplinadoras do agir humano; além da aplicação de instrumentos tributários.
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O Prof. Ivar Hartmann recomendou "Behind the Screen: Content Moderation in the Shadows of Social Media", de Sarah Roberts, e "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen.
Behind the Screen: Content Moderation in the Shadows of Social Media explora as condições de trabalho e experiências das pessoas empregadas na "moderação de conteúdo comercial".
Orgulho e Preconceito foi publicado pela primeira vez em 1813 e aborda aspectos como: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo.
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O Prof. João Manoel indicou o livro "Quarto de despejo", da Carolina Maria de Jesus. Neste diário, Carolina relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela, mostrando o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos.
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O Prof. Gustavo Kloh indica: "Manual de Direito das Famílias", de Maria Berenice Dias, a pensadora mais relevante na área do Direito Familiar no Brasil; e "A Família em Desordem", de Élisabeth Roudinesco, pioneira nos temas que estudamos hoje sobre as famílias, como famílias fluídas, flexíveis e multi-modelos.
Manual de Direito das Família aborda todas as inovações que o CPC trouxe para o direito de família, através da adoção, regime de bens, responsabilidade dos pais, guarda compartilhada.
Em A Família em Desordem a historiadora da psicanálise Elisabeth Roudinesco analisa a origem da desordem familiar, o segredo por trás dessas questões e o futuro dessa instituição.