
O professor Carlos Ragazzo participou, no dia 17 de novembro, do Seminário Brazilian Anti-Corruption Law, realizado pela Brazilian-American Chamber of Commerce em Nova York. O evento foi dedicado à nova Lei Anticorrupção no Brasil, em particular às dificuldades práticas na sua implementação. Escritórios de advocacia brasileiros e estrangeiros participaram do evento, organizado pelo Devevoise & Plimpton.
No seminário, Ragazzo apresentou os prós e contras da cooperação de indivíduos e empresas tendo em vista a lei anticorrupção. Ele fez uma análise dos incentivos e riscos que indivíduos e empresas teriam para revelar esquemas de corrupção à Controladoria Geral da União (CGU) em função do programa de leniência que a lei estabelece.
O professor destacou ainda a interação dos órgãos brasileiros anticorrupção com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Segundo Ragazzo, ex-Superintendente-Geral do órgão, em algumas oportunidades, cartéis podem estar acompanhados de esquemas de corrupção, sobretudo em licitações públicas.