![[Professor da FGV Direito Rio concede entrevista ao Leader League] [Professor da FGV Direito Rio concede entrevista ao Leader League]](http://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/styles/th_322x198/public/5b15a9d391dfb.jpg?itok=rPRPl04V)
Gustavo Schmidt, professor da graduação e mestre em direito da regulação pela FGV Direito Rio, concedeu entrevista para o portal Leaders League, importante veículo de comunicação da área jurídica. O presidente do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) falou sobre desenvolvimentos recentes da instituição, bem como o Novo Código de Processo Civil e as tendências da arbitragem brasileira.
O docente conta que, durante sua gestão, uma iniciativa do CBMA se mostrou bem-sucedida: a divisão das vice-presidências por segmentos da economia e não por áreas do direito. “Ao fazer isso, percebemos rapidamente que, para certos setores da economia - como o imobiliário e o de franquias - os custos de arbitragem são muito altos. Guiados pelas melhores práticas internacionais, introduzimos a prática da ‘arbitragem expedita’, que pode reduzir drasticamente o custo de determinados processos”, explica.
Devido à iniciativa de criar de vice-presidências setoriais em constante interação com representantes da economia regional e nacional foi possível levar a arbitragem expedita ao mercado local e, ainda, trazer a arbitragem do futebol brasileiro da Suíça para o Rio.
Ao analisar o Novo Código de Processo, Civil, Gustavo Schmidt aponta para o rompimento com vários paradigmas que o Código proporcionou ao propor um modelo de resolução de disputas menos beligerante e mais harmonioso. “Esta mudança radical é agora perceptível dentro do nosso judiciário, nossa cultura jurídica e até mesmo em nosso sistema legal de ensino em que cursos de arbitragem, mediação e resolução alternativa de disputas estão aparecendo pela primeira vez”, avalia.
Já com relação às tendências na esfera da arbitragem o docente aponta para a perspectiva de crescimento. “Temos observado uma crescente aceitação no setor jurídico de que o Judiciário brasileiro não pode, sozinho, resolver todos os nossos problemas e, como o setor público é o maior litigante do país, também é o mais afetado”, explica.
Confira a entrevista na íntegra aqui.